26 de ago. de 2011

Museu da Memória Viva de Ceilândia

Assim como os candangos nordestinos chegaram no planalto central "montados e amontoados" nos populares "caminhões paus-de-arara", e - tempos depois - os incansáveis construtores de Brasília seriam "removidos" pela CEI nos carros do serviço social também chamados de "barracões-ambulantes", imaginamos um projeto de estudo do meio pelos quatro cantos do antigo "mapa do barril", instituindo assim os "piquetes demarcatórios" do Sítio Histórico da cidade...


A Casa da Memória Viva do Prof° Jevan é um “espaço residencial improvisado de museu”, cujo vasto acervo de pesquisas se encontra "exposto" pelos painéis temáticos que compõem os seguintes espaços acessíveis a visitação programada: o Foyer VLADIMIR CARVALHO com exposição permanente do primeiro livro de parede da história de "CEILÂNDIA, A TERRA DOS CANDANGOS"; a BiblioCei ANTONIO GARCIA MURALHA, biblioteca temática candanga com exposição do poema original "CEILAND" e mais 71 títulos sobre a história da cultura local; e o Auditório DO RÁDIO CANDANGO COLHER DE CHÁ com 55 lugares para eventos educativos, culturais e comunitários. Além dessas dependências de visitação, são desenvolvidos outros projetos que disponibilizam produtos e serviços, tais como; a Oficina DA CACO (Cooperativa do Artesanato Candango Originário) OLENA VALENTE, que, além de produzir a estampa "Orgulho de ser Candango", expõe e representa trabalho de vários artesãos da cidade; e o Arquivo Comunitário DA MEMÓRIA POPULAR CANDANGA composto de 107 pastas temáticas sintetizadas nos painéis de exposição permanente, que também podem ser disponibilizadas em "livros mimeografados" confeccionados de acordo com a pesquisa encomendada nas seguintes áreas de interesse (Candangos, NordestiNação, Ceilândia). Através deste projeto é que se dá o ingresso tanto de documentos quanto de novos integrantes da Casa da Memória Viva, compondo o intuito educativo oficial de todos os trabalhos desenvolvidos que é a SPPCei (Sociedade de Pesquisadores e Pioneiros da Ceilândia). Por fim esclarecemos que toda essa estrutura, montada coletivamente ao longo de 12 anos de magistério, tem como meta a construção do Museu da Memória Viva de Ceilândia, e por isso mesmo ela pode ser deslocada a qualquer tempo para qualquer lugar, o que nos possibilita oferecer outro serviço cultural que é o MEMÓRIA VIVA AO VIVO de consultoria e palestras itinerantes.

Para agendar visitas: 3965-8890



18 de ago. de 2011

Shalom

Ninguém gosta
Mas é preciso
Paciência
De esperar
Com paz-ciência.

(Simone Borges, esperando e esperando. dando voltas na torre de Brasília em 18 de agosto de 2011. Dedico este a Gabriel e Luana Vaz).


Pelo amor de Deus Simone, mais foco.

Hoje tive um dia cheio...
Arrumação da casa.
Alimentação dos bichos.
Leituras e alguns desvarios.
Sentei duas horinhas para monografar...
Resultado: cinco poemas e uma carta para uma monografia inacabada.

(Simone Borges. Início do dia seguinte. Madrugada  entre o dia 16 e 17 de agosto/2011. Mão no queixo e uma preocupação na cabeça: tenho uma semana para aprontar a primeira versão da monografia.).




Oração

Jesus,
Guarda-me
Guarda meus sentimentos
E todos os sentidos
Do meu ser infiel
Guarda-me do bom
E do mal
Poeta
Guarda-me de mim
Amém.

(Oração, de Simone Borges, num início de madrugada sem internet. Os grilos cantam lá fora enquanto o cerrado do entorno dorme em aqui em agosto de 2011.).

14 de ago. de 2011

Poema de São Tomás de Aquino

Eu te adoro com afeto,
Deus oculto,
que te escondes nestas aparências.

A ti sujeita-se
o meu coração por inteiro
e desfalece ao te contemplar.

A vista, o tato e o gosto
não te alcançam,
mas só com o ouvir-te*
firmemente creio.

Creio
em tudo o que disse o Filho de Deus,
nada mais verdadeiro
do que esta Palavra da Verdade.

Na cruz estava oculta
somente a tua divindade,
mas aqui se esconde também
a humanidade.

Eu, porém, crendo e
confessando ambas,
peço-te o que pediu o ladrão arrependido.

Tal como Tomé,
também eu não vejo as tuas chagas,
mas confesso, Senhor,
que és o meu Deus;
faz-me crer sempre mais em ti,
esperar em ti, amar-te.

Ó memorial da morte do Senhor,
pão vivo que dás vida ao homem,
faz que meu pensamento
sempre de ti viva,
e que sempre lhe seja doce este saber.

Senhor Jesus,
terno pelicano**,
lava-me a mim, imundo,
com teu sangue,
do qual uma só gota
já pode salvar o mundo
de todos os pecados.

Jesus, a quem agora vejo sob véus,
peço-te que se cumpra o que mais anseio:
que vendo o teu rosto descoberto,
seja eu feliz
contemplando a tua glória.

(Tomás de Aquino)

{obs: * Só com ouvir-te : a fé, como ensina São Paulo, vem pelo ouvir; **
Jesus, "terno pelicano": o pelicano chega a rasgar o próprio peito para com o seu sangue e carne alimentar os filhotes. *}

Sobre a vida

Escrever sempre me fez bem, mas silenciei minhas publicações aqui desde quando o meu pai morreu em 2012, faz tempo.. mas não parei de e...